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Carismática, misteriosa, e cheia de referências, assim estreou ‘Fuzuê’

Novela do estreante Gustavo Reiz, tem tudo que um folhetim tem que ter

Na noite de ontem (14), finalmente estreou ‘Fuzuê‘, a nova novela das 7, criada e escrita por Gustavo Reiz, o folhetim já chegou encantando e divertindo, como uma boa trama do horário.

A trama iniciou com um flashback do passado, no qual César Montebello (Leopoldo Pacheco) fala de um tesouro a sua filha Preciosa (Alice Camargo/Marina Ruy Barbosa) ainda criança. A menina fica encantada com a história. Na sequência o plano muda e, vemos Preciosa (Marina Ruy Barbosa) e Bebel (Lília Cabral) chegando numa espécie de santuário de antiguidades do César Montebello. A vilã não gosta nada, nada de estar lá, mesmo assim finge naturalidade para os que estão no lugar.

Elas encontram Pascoal (Juliano Cazarré) que lhes traz uma grata surpresa e, revela um mistério do passado, de antemão a Preciosa fica antonita para descobrir do que se trata e, Pascoal mostra uma maleta, a mesma que o pai dela lhe tinha apresentado quando ela era uma criança. Falida e em ruínas, Preciosa abre a maleta e descobre que existe um mapa de um tesouro escondido embaixo da ‘Fuzuê‘, loja de departamentos que dá nome a novela. Mas a felicidade dela dura pouco, quando ela descobre que tem uma irmã bastarda no páreo para dividir essa herança. A vilã fica furiosa, pois essa descoberta não estava em seus planos.

Nesse meio tempo pudemos conhecer Luna (Giovana Cordeiro), moça simples, trabalhadora e que não desiste do sonho de reencontrar sua mãe Maria Navalha (Olívia Araújo), que desapareceu misteriosamente na ‘Fuzuê‘. Durante a apresentação das crianças da ONG que Luna faz parte, ela conhece Miguel (Nicolas Prattes), filho de Nero de Braga e Silva (Edson Celulari), dono da loja. Os dois trocam olhares e, se apresentam, já deixando a gente ficar na torcida pelo casal.

A abertura da novela é maravilhosa

O que falar da abertura? Sem palavras, os elementos, as imagens, a estética tudo embalado por ‘Fuzuê‘ de Michel Teló, é dançante, encanta e vicia. Diz se você não cantou junto? “Levanta a mão aê, prepara pra mexer, que até de manhã vai rolar o fuzuê.” 🎶🎵

Tivemos um primeiro capítulo ágil, com mistérios e repleto de referências. Marina Ruy Barbosa está muito bem interpretando a sua primeira vilã, Giovana Cordeiro e Nicolas Prattes também possuem química e, o recurso de não apressar o romance dos dois foi mais um ponto certeiro. A direção está impecável, lembra muito os folhetins dirigidos pelo saudoso Jorge Fernando, Fabrício Mamberti está irretocável e, no mais, é preciso parabenizar Gustavo Reiz com essa excelente estreia como autor na Globo, seu folhetim ficou nos trending do Twitter e, garantiu 24,1 pontos de média, com 26,1 de pico na audiência.

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